Aprendendo juntas: O Grupo de Programação da GeoLatinas Escrito por Isamar Cortés Traducido por Raquel Portes A programação é uma habilidade essencial para geocientistas. Na medida em que fazemos perguntas científicas mais sofisticadas, nós precisamos de ferramentas específicas que nos ajudam a gerir e analisar uma grande quantidade de dados para resolvermos problemas e explorarmos novas ideias. Desta forma, o Grupo de Programação da Geolatinas foi criado para promover o ensino desta ferramenta tão abrangente para membros Latinos trabalham com geociências. Resposta a uma demanda atual O ambiente acadêmico exige autonomia para aprender, e embora isto seja padrão para alguns acadêmicos, isto não necessariamente se aplica a todos. Além disto, é especialmente difícil aprender sozinho uma nova habilidade em uma outra língua. Em conjunto com várias colegas da Geolatinas, chegamos à conclusão de que programação não é apenas uma habilidade essencial, mas também de que nossa organização está preparada para oferecer uma experiência de aprendizagem orientada e representativa para a cultura Latina. O que isto significa? Todos os materiais didáticos que oferecemos são disponibilizados em inglês e espanhol. Desta forma, nós oferecemos um ambiente acolhedor para que todos os integrantes aprendam programação, independente do seu nível de inglês ou espanhol. Para manter consistência, nós oferecemos duas sessões (em espanhol) por semana de programação em Python. A cada semana, nós focamos no ensino de um novo módulo da biblioteca padrão do Python e de como utilizá-lo no ambiente Spyder e Jupyter Notebook. Além disso, nós exploramos o uso de diversos materiais didáticos para suportar o processo de ensino-aprendizagem. Nós focamos especificamente no ensino de módulos da biblioteca padrão do Python para subsidiar o trabalho de todos tanto na área acadêmica quanto em outras áreas. Os tópicos das sessões são escolhidos de acordo com o interesse dos participantes. Até o momento, nós já utilizamos pandas, matplotlib, numpy e seaborn. Aprendizagem colaborativa As sessões de programação são “ensinadas” por mim, mas são na verdade um esforço coletivo, onde todas participam e contribuem. Eu começo cada sessão relembrando o grupo de que eu não sou uma especialista profissional em Python. Quando alguém me pergunta uma questão que eu não sei a resposta, eu primeiro pergunto se alguém do grupo sabe. Caso ninguém saiba, nós usamos o Google para buscar a resposta e discutimos quaisquer outras possíveis interpretações. Nestas sessões, nós praticamos e explicamos cada linha do código. Posteriormente, nós manipulamos diversas funções para obtermos diferentes resultados. Aprender Python e praticar códigos juntas tem nos ajudado imensamente a desenvolver as nossas habilidades de programação. Honesto e eficaz Eu percebi que aprender através do ensino e as iniciativas de aprendizagem em grupo, é criado um ambiente que promove a nossa autoconfiança. Eu tenho observado nas sessões de programação que muitos de nós estamos mais confortáveis para admitir que não sabemos de alguma coisa. Ou se alguma coisa não está clara, nós não sentimos vergonha de expressar nossas incertezas. Nós estruturamos o grupo para que ele seja acolhedor e inclusivo. Até agora, existem pelo menos 10 integrantes que participam regularmente das sessões semanais e nas discussões em nosso Slack workspace, e o número de integrantes está cada vez aumentando. Eu estou tão orgulhosa de ver como o grupo de programação chegou tão longe nestes poucos meses de sua existência. Existe um certo estigma e medo associados ao aprender programar pela primeira vez, nós estamos mudando essa percepção com esse grupo. O sucesso do nosso Grupo de programação da GeoLatinas demonstra que com um ambiente acolhedor e um excelente sistema de apoio, qualquer tópico se torna uma agradável experiência de aprendizagem. Participe você também!
Se você se interessou em se juntar ao nosso Grupo de Programação, por favor registre-se para se tornar membro GeoLatinas em https://geolatinas.weebly.com/get-involved.html, depois vá em Slack workspace e entre no canal #coding_group para receber informações sobre todas as sessões e eventos relacionados ao Grupo de Programação. Esperamos por você! Para aprender mais sobre outras iniciativas do GeoLatinas, siga a gente no Twitter @GeoLatinas, Facebook @GeoLatinasFace,e no Instagram @GeoLatinas
1 Comment
Aprendiendo Juntxs: Grupo de Programación de GeoLatinas Escrito por Isamar Cortés Traducido por Sofía Barragán Montilla Editado por Fernanda Triviño Programar es una habilidad vital para un(a) geocientíficx. A medida que ahondamos en sofisticadas preguntas investigativas, necesitamos herramientas más especializadas para analizar y manejar grandes volúmenes de datos, que nos ayudan a resolver problemas y explorar nuevas ideas. La iniciativa del Grupo de Programación de GeoLatinas nació de la idea de proveer de este “juego de herramientas” tan necesarias a los miembros de las Organización de GeoLatinas. Respuesta a una Necesidad La cultura de la academia esta centrada alrededor del auto-aprendizaje, y aunque esto llega a ser estándar para algunos académicos, no aplica necesariamente a todxs. Especialmente, se vuelve más difícil para algunxs, al intentar aprender una habilidad nueva en un lenguaje no nativo. En equipo, con varias colegas GeoLatinas, llegamos a la conclusión de que programar no sólo es una habilidad vital que debemos poseer, sino que también nuestra organización está preparada de manera única, para acoger una experiencia de aprendizaje liderada por nuestra comunidad. Una experiencia de aprendizaje que además es sensible a nuestra cultura Latina y a su vez la representa. Pero, ¿qué significa esto? Significa que todo el material que ofrecemos a nuestros miembros está accesible en inglés y español. De esta manera, proporcionamos un ambiente acogedor a todas nuestras GeoLatinxs, en el cual aprenden a programar sin importar el nivel de inglés o español que tengan. Para mantener la coherencia, realizamos sesiones de programación en español en las cuales programamos utilizando Python. Cada semana, nos enfocamos en aprender acerca de una nueva librería de Python y en cómo usar Spyder y Jupiter Notebook. Además, exploramos el uso de varios materiales de aprendizaje y recursos existentes. Principalmente, nos concentramos en desarrollar habilidades con las librerías de Python, ya que estas ayudan con el trabajo de nuestrxs participantes que se desempeñan tanto en la academia como en la industria. Escogemos que librerías trabajar en base a los intereses del grupo. Al día de hoy, hemos trabajado pandas, matplotlib, numpy y seaborn. Aprendizaje Colaborativo Las sesiones de programación son dirigidas por mí, pero también son fruto de un esfuerzo en equipo, donde todxs participamos y contribuimos. Empiezo cada sesión recordándole al grupo que no soy una experta en Python. Cuando alguien me pregunta algo que desconozco cómo responder, primero consulto con el grupo, si alguien más puede resolver la duda. Si no, podemos solucionar nuestra pregunta, buscamos la respuesta en Google y discutimos posibles interpretaciones. En estas sesiones, usamos códigos de práctica y juntxs analizamos cada línea de código y la explicamos. Posteriormente manipulamos las funciones para llegar a diferentes respuestas. Aprender Python juntxs usando códigos de práctica, nos ha ayudado enormemente a desarrollar nuestras habilidades en programación. Honesto y Efectivo He llegado a comprender que aprender juntxs y aprender enseñando, crea un ambiente que nos proporciona un sentimiento de confianza. Además, he observado durante las sesiones de programación, que la mayoría de nosotrxs nos sentimos cómodxs admitiendo que no sabemos algo. Si algo no queda claro, no nos avergüenza expresar nuestra incertidumbre. Hemos estructurado el grupo para hacerlo lo mas acogedor e inclusivo posible. Actualmente hay aproximadamente 10 participantes que asisten regularmente a nuestras sesiones semanales y que participan en las discusiones de nuestro espacio de trabajo en Slack. Sin embargo, los números siguen creciendo. Estoy orgullosa de lo lejos que hemos llegado en tan pocos meses. Existe cierta estigmatización y miedos asociados a programar por primera vez, pero en este grupo estamos cambiando esa perspectiva. El éxito de la iniciativa del Grupo de Programación de GeoLatinas demuestra que, con un ambiente amigable y un increíble sistema de apoyo, cualquier tema se convierte en una experiencia de aprendizaje agradable. ¡Únete! Si estas interesadx en unirte a nuestro Grupo de Programación, por favor regístrate como miembro de GeoLatinas en nuestra página web https://geolatinas.weebly.com/get-involved.html, dirígete al espacio de trabajo en Slack exclusivo para miembros y únete al canal #Coding_Group. De esta manera estarás informadx acerca de todas las sesiones y eventos relacionados al Grupo de Programación. ¡Esperamos verte pronto allí! Para saber más sobre de otras iniciativas de GeoLatinas, puedes seguirnos en Twitter @GeoLatinas, Facebook @GeoLatinasFace, Instagram @GeoLatinas y LinkedIn /GeoLatinas.
Learning Together: The GeoLatinas Coding Group by Isamar Cortés Edited by Sarah Jaye Oliva Programming is a vital skill to have as a geoscientist. As we delve into sophisticated research questions, we need specialized tools to analyze and manage huge amounts of data to help solve problems and explore ideas. The GeoLatinas Coding Group initiative was born out of the idea to provide this widely-needed skill toolset to the members of the Latinas in Geoscience organization. Response to a recognized need The culture of academia is one centered around being self-taught, and although that may be standard for some academics, it does not necessarily apply to everyone. It is especially difficult to try to learn a new skill in a language not native to one’s own. With several GeoLatinas colleagues, together, we came to the conclusion that, not only is programming a vital skill to have, but also that our organization is uniquely poised to host a community-driven learning experience that is sensitive to and representative of our Latino culture. What does this mean? All of the material we offer is in both English and Spanish. In this way, we provide a welcoming environment to learn to code for all GeoLatinas, regardless of one’s level of comfort with either English or Spanish. To maintain consistency, we provide two coding sessions a week (in Spanish) where we go over programming in Python. Each week, we focus on learning a new Python library and how to use it in both Spyder and Jupyter Notebook, moreover, we explore the use of various existing learning materials and resources. We focus specifically on developing skills with Python libraries as these can help with participants’ respective work in academia or industry. We choose which libraries to teach based on interest in the group. To date, we have covered pandas, matplotlib, numpy, and seaborn. Collaborative learning The coding sessions are “taught” by me, but it very much is a group driven learning effort, where we all participate and contribute. I begin every session by reminding the group that I am not a Python expert in any way, shape, or form. When someone asks me a question that I do not know the answer to, I first ask whether anybody in the group might know the answer already. If not, then we turn to Google to learn the answer, and further discuss any potential interpretations. In these sessions, we use practice codes, and together we go over and explain each line of code. We then later manipulate the functions to arrive at different resulting answers. Learning Python together by practicing codes has helped us develop our skills tremendously. Honest and effective I have come to the realization that learning together and learning by teaching creates an environment that provides us with a sense of confidence. I have observed in the coding sessions that most of us are very comfortable admitting we do not know something. Or if something is unclear, we do not shy away from expressing uncertainty. We have structured the group to make it as welcoming and inclusive as it can be. To date, there are at least 10 participants who regularly attend the weekly meetings and participate in discussions through our Slack workplace, and our numbers are growing. I am proud of how far the coding group has come in the few months that it has been in existence. There is a certain stigma and fear associated with coding for the first time, but with this group, we are changing that perspective. The success of our GeoLatinas Coding Group initiative shows that with a welcoming environment and a wonderful support system, any topic can become an enjoyable learning experience. Get Involved! If you are interested in joining our Coding Group, please register to become a GeoLatinas member at https://geolatinas.weebly.com/get-involved.html, go to the members-only Slack workspace, and join the #coding_group channel to stay up to date with all sessions and events in relation to the coding group. We hope to see you there! To learn more about other GeoLatinas initiatives, follow us on Twitter @GeoLatinas, Facebook @GeoLatinasFace, and Instagram @GeoLatinas.
¿Qué aportan los microfósiles a los estudios de Cambio Climático? Escrito por Sofía Barragán Montilla Traducido por Gabriela Mayorga Adame abías que el hábitat más grande de la tierra está repleto de organismos microscópicos? Desde hace 541 millones de años, bacterias, protistas y otros animales de no más de 1 mm de tamaño han convivido en el océano, equilibrando su balance químico complejo y regulando el clima global. Diversos grupos de microfósiles quedan preservados en las rocas de origen marino. Los radiolarios, las diatomeas y los famosos foraminíferos, son algunos de los más representativos. Si no has escuchado sobre los foraminíferos (o “forams”), no eres él/la únicx. Aunque la micropaleontología tiene numerosas aplicaciones en las ciencias de la tierra y las ciencias ambientales, no existen muchos expertos en esta disciplina. Además, como expertos en la materia, no hemos hecho un buen trabajo comunicando a la sociedad por qué lo que hacemos es tan importante. Los foraminíferos son protistas unicelulares (organismos eucarióticos que no son animales, ni hongos, ni plantas) [1] que aparecieron por primera vez en el registro fósil en el Cámbrico. Las primeras formas eran bentónicas (es decir, formas que viven en el suelo marino; si viven cerca de la superficie del océano los llamamos planctónicos) y se diversificaron rápidamente colonizando todos los ambientes marinos. Estos microorganismos, producen una concha dura de diferente composición (comúnmente de carbonato de calcio). Esta concha facilita que se conviertan en fósiles al ser enterrados en el fondo del mar, y de hecho son el grupo de microfósiles más abundante en las rocas marinas. Hasta el día de hoy se han descrito entre 60,000 y 80,000 especies de foraminíferos, de las cuales el 99% son de formas bentónicas [2]. Los foraminíferos bentónicos tienen una característica especial: su distribución espacial está condicionada por parámetros ambientales del hábitat que ocupan. Esto significa que la presencia de determinadas especies está restringida a ciertas profundidades y/o ambientes específicos. Dicho fenómeno ha sido de gran ayuda para los científicos que usamos análisis taxonómicos, cuantitativos y químicos de este grupo fósil para descifrar cómo ha cambiado el clima global en el pasado. Como lo mencionamos anteriormente, existen miles de especies de foraminíferos, de estos algunos están restringidos a la región costera, otros a ambientes marinos profundos y otros a condiciones de baja oxigenación. Por ejemplo, la conocida especie Cibicidoides wuellerstorfi se encuentra más comúnmente en paleoprofundidades (la profundidad a la que las rocas que contienen los microfósiles se formaron) de más de 200 m. Las especies que tienen ciertas restricciones ambientales pueden ser consideradas especies ecomarcadoras o marcadores ecológicos [3], como es el caso de la especie C. wuellerstorfi. La identificación taxonómica correcta de estas especies ecomarcadoras en el registro fósil, nos permite determinar cómo ha cambiado el nivel del mar, identificar periodos de baja oxigenación, interpretar cambios en la disponibilidad de alimento, e incluso cuantificar variaciones en la salinidad y la temperatura del agua. Por otro lado, los foraminíferos fabrican su concha en equilibrio con la química del agua que los rodea, capturando en ella las condiciones químicas del lugar donde viven; como si tomaran una fotografía de las condiciones de temperatura, abundancia de alimento y oxígeno disponible en el momento de formar su concha. A través del análisis químico y de isótopos estables de sus conchas, los geocientíficos y biólogos pueden revelar esta fotografía e identificar cómo han cambiado estos parámetros en el pasado y cuándo estos cambios han sido críticos para la vida marina. El uso de los foraminíferos bentónicos en estudios paleoambientales y paleoclimáticos, es una metodología relativamente reciente de la micropaleontología aplicada. Ha demostrado ser una herramienta invaluable para investigar la crisis climática global, ya que nos permite reconstruir de manera confiable la historia de cómo las condiciones paleoambientales cambiaron abruptamente después del impacto de Chicxulub hace 66 millones de años [4]. Además de cómo los microorganismos respondieron a los profundos cambios climáticos como las altas temperaturas que ocurrieron a finales del Paleoceno, o más recientemente al Último Máximo Glacial hace 19,000 años [5]. Tener la capacidad de descifrar como la compleja relación océano-atmósfera afecta el clima global, nos ha permitido entender mejor los profundos cambios climáticos que estamos atravesando actualmente, y el papel que juegan los foraminíferos en este complicado rompecabezas parece ser hasta ahora de gran importancia. Foraminíferos bentónicos de la Península Guajira. Estos microfósiles habitaron el mar Caribe Colombiano hace 27 millones de años. Su presencia permitió inferir una profundidad de depósito de más de 200 m. Los foraminíferos de la izquierda indican ambientes oxigenados, los de la derecha aguas con bajos niveles de oxígeno y alto contenido de nutrientes. Referencias
How Microfossils Aid in Climate Change Studies By Sofia Barragán MontillaEdited by Jacqueline Jacot Did you know that even the largest habitat on Earth is filled with microscopic organisms? In the ocean, bacteria, protists, and other animals of no more than 1 mm have lived together and balanced the ocean's very complex chemistry for the last 541 million years. Such balance ends up having a great influence on the ocean-atmosphere relationship that in part controls the global climate. Several microfossil groups remain within marine rocks. Radiolarian, diatoms, and the widely known foraminifera, are some of the most representative. If you have never heard of foraminifera (or “forams”), you are not the only one. Even though micropaleontology has several applications in both earth and environmental sciences, there are not many experts, and we haven’t done such a great job communicating the importance of our field to society. Foraminifera are unicellular protists—eukaryotic organisms that are neither animal, fungi or plants [1]—that first appeared on the fossil record during the Cambrian as benthic forms (forms that live on the ocean floor; if they live near the ocean surface, we call them planktic), and they quickly diversified and colonized all marine environments. Foraminifera are the most abundant microfossil group in marine rocks, and they produce a hard shell of different compositions (most commonly calcium carbonate), which allows them to become fossils after being buried at the bottom of the sea. To this day 60,000 to 80,000 species of foraminifera have been identified, and of these, 99 % are benthic foraminifera [2]. Benthic foraminifera have a special quality—species distribution is conditioned by environmental parameters of the habitat they occupy. As a result, we find certain species at specific depths and/or environments, and this environmental response has been an advantage for scientists that use taxonomical, quantitative, and geochemical analysis of foraminifera, to unravel how global climate has changed throughout time. As mentioned before, thousands of species exist, of these, some are limited to coastal settings, others to deeper environments, and others are restricted to low oxygen environments. For example, the widely known Cibicidoides wuellerstorfi is a species most commonly found in paleodepths—the water depths at which the rock that contains the microfossils was formed—of more than 200 m. Species that have certain environmental restrictions can be considered eco-marker species [3], that is the case of the above-mentioned C. wuellerstorfi. The correct taxonomical identification of these eco-marker species on the fossil record allows us to determine how sea level has changed, identify low-oxygenation intervals, and interpret changes in food-supply, salinity, and even water temperature. In addition, foraminifera produces their shells in equilibrium with ocean chemistry, capturing the chemical conditions of where they lived; like taking a picture of what the temperature was and how much food and oxygen were available in that specific time. Through stable isotope analysis of these shells, earth scientists and biologists can reveal this picture and identify how these parameters have changed in the past, and when they have been critical. Benthic foraminifera in paleoenvironmental and paleoclimatic studies, are a very recent branch of applied micropaleontology. They have proven to be an invaluable tool in assessing global climatic crises, reliably telling the story of how marine paleoenvironmental conditions abruptly changed after the Chicxulub impact 66 million years ago [4], or how marine microorganisms responded to deep climatic changes like the temperature peaks that occurred 55.8 million years ago, or more recently to the Last Glacial Maximum 19,000 years ago5. Being able to decipher how the complex ocean-atmosphere relationship shapes the global climate has led to a better understanding of the profound climatic changes we are going through today, and the part foraminifera play in this complex puzzle seems to be of great importance so far. Benthic Foraminfiera from the Guajira Peninsula. These microfossils inhabited Colombian seas 27 million years ago. Their presence allowed to determine a paleodepth of more than 200 m. Left’s association from indicates well oxygenated paleonvironments, right’s association represents low oxygen waters. References
|
Editors-In-ChiefsAngelique Rosa Marín Archives
June 2021
Categories |